Se olharmos para os casos de sucesso de startups (que colaboraram para o atual momento das transformações digitais), que cresceram de forma astronômica em tempo recorde e passaram a integrar o dia a dia das pessoas – como Spotify, Netflix e, no Brasil, Nubank – vemos que todas possuem em comum a adoção de metodologias ágeis.
Até mesmo o FBI, há uns anos, alcançou melhores resultados no desenvolvimento do projeto Sentinel ao aplicar com eficiência o Scrum, que revolucionou o setor de gerenciamento de projetos e talvez seja o framework mais conhecido e difundido na atualidade.
Primordialmente aplicado às equipes de TI, o Scrum também pode ser adaptado ao escopo de trabalho de outras áreas, buscando melhorar as entregas. Porém, considerando a sua originalidade, o time Scrum é composto pelo Product Owner, a Equipe de Desenvolvimento e o Scrum Master, que atuam seguindo uma abordagem iterativa e incremental, aperfeiçoando a previsibilidade e melhorando o controle de riscos, passando pelos eventos de planning, daily, revisão e retrospectiva da sprint.
Transformação digital ganha mercado
Diante desse fato, muitas startups estão ganhando mercados adotando essa metodologia e, especialmente, focando na experiência do cliente, muitas empresas maiores começaram uma corrida para se adequarem a essas novas visões.
Porém, infelizmente, o que vemos na maioria das casos é uma resistência por alguns setores e falta de comprometimento da alta cúpula. A verdade é que muitos querem colher os louros, mas poucos querem plantar a essência de forma responsável, inserindo os novos métodos na cultura da empresa.
Por exemplo, um dos cursos de maior relevância no setor são os CSM e o CSPO, da Scrum Alliance, mas que são aplicados em 2 dias integrais durante a semana. Algumas empresas mais evoluídas vem permitindo aos seus profissionais se ausentarem para conseguirem essas certificações.
Já outras, se colocam da porta para fora como empresas altamente tecnológicas, mas sem permitir essa flexibil…
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